O Dia Mundial do Cérebro é um dia de reflexão, sobre o papel deste órgão do corpo humano na nossa qualidade de vida. É uma data que pode servir para pensarmos em como estamos ligados ao seu bom funcionamento e, por isso, entrevistámos o Dr. Celso Pontes, médico neurologista e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Alzheimer Portugal. A entrevista originou muita informação relevante, a que daremos uma atenção mais extensa numa outra ocasião. No entanto, uma frase do Dr. Celso Pontes ficou: “Devemos pensar no cérebro como um músculo que é preciso trabalhar todos os dias”.
Este princípio, que serve a todas as patologias relacionadas com cérebro, é particularmente importante para a Alzheimer, uma doença progressiva que afeta a memória e que tem maior incidência com a idade. O Dr. Celso Pontes acrescenta que, para a prevenção da Doença de Alzheimer, as pessoas devem ter “uma atividade física e uma atividade cognitiva ativa. (…) Quando eu falo em atividade cognitiva é uma pessoa estar envolvida em problemas. Nós em geral, devemos ter preocupações. As preocupações não devem ser muito grandes, mas devemos ter coisas que nos preocupem, que nos façam pensar, que nos motivem. Devemos ter interesses e estar integrados socialmente”. Também, a higiene dos comportamentos é muito importante e devemos evitar medicamentos em excesso, assim com hábitos nocivos, como o tabagismo ou o álcool.
É no cruzamento destes fatores que influenciam a doença que age a Associação Alzheimer Portugal. Para atingir positivamente quem sofre desta doença, realiza muitas atividades, como eventos solidários, conferências e formações para quem cuida destes doentes. A sua atividade compreende ainda algumas instalações, como centros de dias e um lar em Cascais, especializados para pessoas com Alzheimer. Todos estes esforços sublinham uma mesma intenção: melhorar a qualidade de vida dos doentes com Alzheimer. Isso é algo que a RC REDOL sente que deve apoiar, até devido à sua ligação à Indústria Farmacêutica, que produz fármacos como a Memantina, disponíveis no mercado, que ajudam a travar a evolução da doença e a aumentar a qualidade de vida destes doentes.